Como escolher o tipo societário certo para a sua marca de moda?

Abrir uma marca de moda exige mais do que criatividade e visão de mercado: é preciso estruturar o negócio de forma jurídica sólida. A escolha do tipo societário adequado impacta não apenas na tributação, mas também na gestão, na proteção do patrimônio dos sócios e no potencial de crescimento da marca.

No Brasil, a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) disciplina as sociedades empresárias e seus formatos. Veja alguns dos mais comuns:

• Empresário Individual – Indicado para quem está começando sozinho e deseja formalizar sua marca. O risco é maior, já que não há separação patrimonial entre a pessoa física e a empresa.

• Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) – Criada pela Lei da Liberdade Econômica, permite que uma única pessoa constitua uma empresa com responsabilidade limitada, garantindo proteção patrimonial. É uma alternativa moderna e segura para estilistas e designers que iniciam sozinhos.

• Sociedade Limitada (LTDA) – Um dos formatos mais utilizados no setor da moda. Permite que dois ou mais sócios dividam responsabilidades e delimitem, no contrato social, as regras da empresa. É estratégica para marcas que começam pequenas, mas visam expansão.

• Sociedade Anônima (S.A.) – Recomendada para grandes empresas do setor, especialmente quando há interesse em captar investimentos de terceiros. Marcas que desejam crescer de forma escalável, abrir capital ou ter governança corporativa robusta tendem a adotar este modelo.

Por que isso importa para marcas de moda?

Porque a escolha societária define como a empresa será percebida pelo mercado, como serão as responsabilidades dos sócios, o modelo de investimentos e até mesmo a forma de proteger ativos intangíveis, como marcas e coleções.

Com uma assessoria jurídica especializada em Direito da Moda, é possível alinhar o formato societário ao planejamento estratégico da marca, prevenindo riscos e garantindo uma base sólida para o crescimento.