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Erros que empresas cometem ao tentar registrar marca sozinhas

Registrar uma marca é mais do que preencher um formulário no INPI. É um trabalho técnico, que envolve análise jurídica especializada, estratégia de proteção e compreensão profunda das normas que regem o sistema marcário brasileiro. Quando empresas tentam conduzir esse processo sozinhas, erros aparentemente simples podem gerar prejuízos relevantes ou até inviabilizar completamente o registro. A seguir, destacamos os principais erros cometidos — e por que a assessoria jurídica adequada faz diferença.


1.⁠ ⁠Não realizar pesquisa de anterioridade de forma técnica


A pesquisa de anterioridade não é apenas digitar o nome no sistema do INPI.

Uma análise completa exige:

•⁠ ⁠verificação de semelhanças fonéticas e visuais;

•⁠ ⁠análise de risco de confusão;

•⁠ ⁠estudo de marcas semelhantes registradas em outras classes;

•⁠ ⁠e interpretação jurídica das chances reais de deferimento.


Sem isso, a empresa pode investir tempo e recursos em um nome que não tem possibilidade de registro.



2.⁠ ⁠Escolha equivocada da classe e da especificação de atividades


Um dos erros mais comuns é selecionar classes que não correspondem ao escopo real da empresa.

Quando isso acontece, a marca fica desprotegida justamente no segmento onde mais precisa de proteção — ou tem o pedido indeferido por inadequação.


A redação da atividade também é técnica. Uma especificação incorreta pode limitar o alcance da proteção ou gerar conflito com marcas anteriores.



3.⁠ ⁠Acreditar que o registro básico protege a marca de forma ampla


Muitas empresas acreditam que basta registrar o nome uma única vez para estar protegida em todos os setores.

Entretanto, a proteção é setorial e depende de estratégia: classes, subclasses, extensões e tipos de sinal.


Essa falta de entendimento leva à falsa sensação de segurança, deixando brechas para concorrentes registrarem sinais semelhantes em áreas correlatas.



4.⁠ ⁠Subestimar notificações, oposições e exigências do INPI


Durante o processo, o INPI pode:

•⁠ ⁠apresentar exigências formais;

•⁠ ⁠exigir ajustes na especificação;

•⁠ ⁠ou receber oposições de titulares de marcas semelhantes.


Sem conhecimento jurídico, muitas empresas não sabem como responder ou perdem prazos — e isso coloca todo o processo a perder.



5.⁠ ⁠Proteger apenas o nome e ignorar elementos visuais


Na moda, a identidade visual é tão valiosa quanto o nome.

Ignorar o registro de logotipos, símbolos e elementos distintivos pode deixar partes essenciais da marca totalmente expostas.



Por que contar com assessoria especializada?


O registro de marca é uma etapa estratégica para qualquer empresa, especialmente no setor da moda, onde identidade, diferenciação e exclusividade são pilares essenciais.


O Carolina Lago Advocacia atua justamente na prevenção de riscos e na construção da proteção adequada, garantindo que marcas sejam registradas de forma técnica, segura e alinhada aos objetivos do negócio.


Para conhecer os nossos serviços ou entender como o escritório pode auxiliar a sua marca, acesse o link https://linktr.ee/carolinalagoadvocacia.

 
 
 

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