Erros que empresas cometem ao tentar registrar marca sozinhas
- Carolina Lago Advocacia

- 10 de dez.
- 2 min de leitura
Registrar uma marca é mais do que preencher um formulário no INPI. É um trabalho técnico, que envolve análise jurídica especializada, estratégia de proteção e compreensão profunda das normas que regem o sistema marcário brasileiro. Quando empresas tentam conduzir esse processo sozinhas, erros aparentemente simples podem gerar prejuízos relevantes ou até inviabilizar completamente o registro. A seguir, destacamos os principais erros cometidos — e por que a assessoria jurídica adequada faz diferença.
1. Não realizar pesquisa de anterioridade de forma técnica
A pesquisa de anterioridade não é apenas digitar o nome no sistema do INPI.
Uma análise completa exige:
• verificação de semelhanças fonéticas e visuais;
• análise de risco de confusão;
• estudo de marcas semelhantes registradas em outras classes;
• e interpretação jurídica das chances reais de deferimento.
Sem isso, a empresa pode investir tempo e recursos em um nome que não tem possibilidade de registro.
2. Escolha equivocada da classe e da especificação de atividades
Um dos erros mais comuns é selecionar classes que não correspondem ao escopo real da empresa.
Quando isso acontece, a marca fica desprotegida justamente no segmento onde mais precisa de proteção — ou tem o pedido indeferido por inadequação.
A redação da atividade também é técnica. Uma especificação incorreta pode limitar o alcance da proteção ou gerar conflito com marcas anteriores.
3. Acreditar que o registro básico protege a marca de forma ampla
Muitas empresas acreditam que basta registrar o nome uma única vez para estar protegida em todos os setores.
Entretanto, a proteção é setorial e depende de estratégia: classes, subclasses, extensões e tipos de sinal.
Essa falta de entendimento leva à falsa sensação de segurança, deixando brechas para concorrentes registrarem sinais semelhantes em áreas correlatas.
4. Subestimar notificações, oposições e exigências do INPI
Durante o processo, o INPI pode:
• apresentar exigências formais;
• exigir ajustes na especificação;
• ou receber oposições de titulares de marcas semelhantes.
Sem conhecimento jurídico, muitas empresas não sabem como responder ou perdem prazos — e isso coloca todo o processo a perder.
5. Proteger apenas o nome e ignorar elementos visuais
Na moda, a identidade visual é tão valiosa quanto o nome.
Ignorar o registro de logotipos, símbolos e elementos distintivos pode deixar partes essenciais da marca totalmente expostas.
Por que contar com assessoria especializada?
O registro de marca é uma etapa estratégica para qualquer empresa, especialmente no setor da moda, onde identidade, diferenciação e exclusividade são pilares essenciais.
O Carolina Lago Advocacia atua justamente na prevenção de riscos e na construção da proteção adequada, garantindo que marcas sejam registradas de forma técnica, segura e alinhada aos objetivos do negócio.
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