Imitação nas redes sociais: onde termina a referência e começa o prejuízo para a marca?
- Carolina Lago
- 9 de mai.
- 2 min de leitura
As redes sociais transformaram a forma como marcas e criadores de moda se posicionam no mercado. No entanto, junto da exposição e da viralização, surgem também os riscos: entre eles, o uso indevido de elementos criativos, identidade visual e até mesmo campanhas inteiras sob o disfarce de “inspiração”. No Direito da Moda, o limite entre inspiração e imitação não é apenas ético: é jurídico. E quando esse limite é ultrapassado, a marca pode ser diretamente afetada em sua reputação, valor comercial e até em sua posição no mercado.

Quais os riscos da imitação para a marca? Quando uma criação é replicada sem autorização, a consequência vai além do incômodo estético. O uso indevido pode:
• Diluir o posicionamento de marca;
• Confundir o consumidor;
• Enfraquecer a exclusividade da proposta criativa;
• Caracterizar concorrência desleal ou violação de direito autoral.
A imitação nas redes sociais é uma realidade cada vez mais frequente especialmente no universo da moda, onde a estética e a identidade visual são ativos valiosos para marcas e criadores. Além disso, em um ambiente tão visual como o digital, a imagem se torna um ativo estratégico e, portanto, passível de proteção legal.
Contar com uma assessoria jurídica especializada permite identificar os elementos protegíveis da marca, registrar ativos criativos quando necessário e agir de forma assertiva diante de imitações prejudiciais.
Também é essencial formalizar contratos com fornecedores e parceiros, incluindo cláusulas que restrinjam a reprodução não autorizada de materiais criativos e campanhas, inclusive nas redes sociais.
A construção de uma marca vai muito além da estética e precisa ser resguardada com estratégia. No universo da moda, cada detalhe comunica. E quando esse detalhe é reproduzido de forma indevida, é o nome da marca que está em jogo.
Proteger a identidade, os elementos criativos e o posicionamento é também proteger o futuro da marca. E isso se faz com orientação jurídica adequada desde o início. Para isso, busque um profissional especialista que te passe confiança para resguardar as suas criações.
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