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Havaianas e Dolce & Gabbana lançam segunda collab juntas

O mercado da moda testemunha mais uma vez a força da união entre Havaianas e Dolce & Gabbana. Após o sucesso instantâneo do primeiro drop, a segunda coleção limitada da collab chega com ainda mais ousadia: quatro novas estampas, acabamentos sofisticados e o lançamento de uma nova plataforma, o modelo Boho, com sola tratorada e tiras de macramê.

Havaianas e Dolce Gabbana segunda collab
Imagem/reprodução: Havaianas

Mas, por trás da estética maximalista e do apelo cultural, existe uma operação complexa que envolve contratos, propriedade intelectual e gestão de imagem, elementos que só se sustentam com o suporte jurídico certo.


Em colaborações como essa, questões jurídicas cruciais precisam estar previstas e muito bem alinhadas entre as marcas. Quem detém os direitos sobre as estampas? Qual será o tempo de exclusividade? Como será feita a divisão de lucros? E se um novo design criado durante a collab for usado futuramente por uma das marcas? São perguntas que precisam de respostas claras em contrato.


Havaianas e Dolce Gabbana segunda collab
Imagem/reprodução: Havaianas

O Direito da Moda entra justamente nesses pontos de interseção: entre o criativo e o estratégico. Numa collab de peso internacional como essa, o olhar jurídico acompanha todas as etapas, da concepção do design ao lançamento, passando por questões como:


  • Cessão ou licenciamento de direitos autorais;

  • Registro e proteção de novos modelos (como o shape Boho);

  • Direitos de uso de marca e branding;

  • Planejamento contratual com cláusulas de exclusividade, confidencialidade e limitação de responsabilidade;

  • Controle de distribuição internacional e uso de imagem;

  • Proteção da reputação e integridade de cada marca envolvida.


Havaianas e Dolce Gabbana segunda collab
Imagem/reprodução: Havaianas

Parcerias entre marcas globais e brasileiras precisam refletir também a valorização da cultura local. Como bem pontuou a VP global da Havaianas, Maria Fernanda Albuquerque, essa nova coleção também é uma forma de reafirmar a identidade brasileira no cenário da moda mundial. É nesse ponto que o Direito da Moda se mostra ainda mais necessário: garantir que os ativos intangíveis, como a criatividade nacional e o olhar cultural sobre o design, sejam respeitados, valorizados e protegidos.


A assessoria jurídica especializada entra antes da collab acontecer, e permanece após o lançamento. Porque, em colaborações de alto impacto, prevenir riscos é tão importante quanto encantar o consumidor final.


No universo da moda, crescer com segurança é um movimento de longo prazo. E isso começa com contratos claros, estratégias bem desenhadas e o respaldo de quem entende as particularidades do setor.

 
 
 

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