Setor de beleza cresce 18% no 1º trimestre de 2025 na América Latina

O mercado de beleza de prestígio na América Latina registrou um crescimento de 18% em valor no primeiro trimestre de 2025, segundo análise da Circana. Embora expressivo, o desempenho sinaliza uma transição no setor, que começa a equilibrar canais, redefinir lideranças e abrir novas oportunidades para marcas de diversos portes.

No topo da movimentação está o México, responsável por metade das vendas da região. A Argentina surpreendeu com uma performance robusta, sinalizando retomada econômica e interesse crescente por cosméticos e fragrâncias. Já o Brasil, apesar de um leve recuo em volume, se destacou com bons resultados em skincare e dermocosméticos, inclusive com avanço de marcas asiáticas e produtos em versão mini. Essa expansão traz um alerta importante para as marcas: crescer em um mercado competitivo e em constante transformação exige atenção jurídica desde os bastidores.

A proteção de identidade visual, os contratos de licenciamento e distribuição, o alinhamento com as normas do Código de Defesa do Consumidor e da Lei de Propriedade Industrial, além da regularização sanitária de produtos junto à Anvisa, são apenas alguns dos pontos que devem estar no radar de marcas do setor. A ausência de suporte jurídico pode levar a riscos como uso indevido de imagem, problemas contratuais com varejistas e marketplaces, e até litígios por descumprimento de normas publicitárias e de rotulagem.

Com a sofisticação dos consumidores e a diversificação dos canais de venda, especialmente com o crescimento de plataformas digitais e influenciadores, torna-se ainda mais urgente estabelecer diretrizes claras sobre direitos autorais, uso de imagem e práticas comerciais transparentes.

O Direito da Moda, aqui, atua de forma transversal, garantindo que o crescimento das marcas ocorra com solidez, segurança jurídica e posicionamento ético no mercado.

Mais do que acompanhar o ritmo das tendências, é preciso estruturar a base que permitirá que a marca avance com consistência, dentro e fora do Brasil. Para isso, busque orientação jurídica especializada.